A psicologia cognitiva trata do modo como as pessoas percebem,
aprendem, recordam e pensam. A cognição pode ser definida como um conjunto de
atividades e processos que tem como capacidade armazenar, transformar e aplicar
o conhecimento. Entre os processos cognitivos estão a memória, atenção,
percepção, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.
Através da percepção um indivíduo organiza
e interpreta as suas impressões sensoriais (por meio dos sentidos) para dar
significado ao ambiente. A percepção do mundo é diferente para cada um de nós,
cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com aquilo que tem mais
importância para si própria, o que interfere em seu comportamento e causa
emoções.
A percepção visual, no sentido da
psicologia e das ciências cognitiva é uma de várias formas de percepção
associadas aos sentidos. É o produto final da visão consistindo na habilidade
de detectar a luz e interpretá-la. Consiste em reunir e ajustar as informações
visuais e compará-las com as imagens mentais armazenadas.
Quando vemos uma imagem, outros sentidos
também são ativados. Portanto, para alguns as imagens também têm cheiro, sabor,
som, textura, recordações, e causam emoções. Trabalhar com as
imagens é trabalhar também com as emoções, algumas nos fascinam, outras nos
chocam, outras nos surpreendem. Elas podem nos revelar muitas coisas, mexerem com os sentimentos, despertar sonhos e
trazer de volta lembranças boas ou ruins.
Na prática clínica as imagens são usadas tanto no atendimento infantil, como meio simbólico na comunicação com a criança, como também no tratamento de transtornos da ansiedade como forma de superar situações já vividas e modificar crenças disfuncionais que são armazenas, também, como imagens mentais. (ver: Transtornos da Ansiedade)
A imagem é tudo aquilo que representa algo para alguém. São tipos de porta para outra dimensão, a dos sonhos, dos desejos, das fantasias. É uma dimensão que não está diretamente presente na vida das pessoas. Para Santaella e Noth (1988, p.15), "O mundo das imagens se divide em dois domínios. O primeiro é o domínio das imagens como representações visuais: desenho, pinturas, gravuras, fotografias e as imagens cinematográficas, televisivas, holo e infográficas pertencem a esse domínio. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso meio ambiente visual. O segundo é o domínio imaterial das imagens na nossa mente. Neste domínio, imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos ou, em geral, como representações mentais."
Na prática clínica as imagens são usadas tanto no atendimento infantil, como meio simbólico na comunicação com a criança, como também no tratamento de transtornos da ansiedade como forma de superar situações já vividas e modificar crenças disfuncionais que são armazenas, também, como imagens mentais. (ver: Transtornos da Ansiedade)
A imagem é tudo aquilo que representa algo para alguém. São tipos de porta para outra dimensão, a dos sonhos, dos desejos, das fantasias. É uma dimensão que não está diretamente presente na vida das pessoas. Para Santaella e Noth (1988, p.15), "O mundo das imagens se divide em dois domínios. O primeiro é o domínio das imagens como representações visuais: desenho, pinturas, gravuras, fotografias e as imagens cinematográficas, televisivas, holo e infográficas pertencem a esse domínio. Imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso meio ambiente visual. O segundo é o domínio imaterial das imagens na nossa mente. Neste domínio, imagens aparecem como visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos ou, em geral, como representações mentais."
Fonte: BICAS, Harley E. A.; MATSUSHIMA, Elton H. and SILVA, José Aparecido Da. Visão e percepção visual. Arq. Bras. Oftalmol. [online]. 2003, vol.66, n.5, suppl., pp. 5-8. ISSN 0004-2749. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492003000600001.
VIEIRA, André Guirland and SPERB, Tania Mara. O brincar simbólico e a organização narrativa da experiência de vida na criança. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2007, vol.20, n.1, pp. 9-19. ISSN 0102-7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722007000100003.
REMOR, Eduardo Augusto. Tratamento psicológico do medo de viajar de avião, a partir do modelo cognitivo: caso clínico. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2000, vol.13, n.1, pp. 205-216. ISSN 0102-7972. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722000000100021.
ARAUJO,Luís Fernando. Revista de Humanidades, Tecnologia e Cultura. O perceber na imagem e imaginação. n. 01.vl. 02, 2011.
ARAUJO,Luís Fernando. Revista de Humanidades, Tecnologia e Cultura. O perceber na imagem e imaginação. n. 01.vl. 02, 2011.