O Transtorno do Pânico é caracterizado pela presença de ataques de pânico frequentes com intensa ansiedade e são imprevisíveis (podendo ocorrer em qualquer situação a qualquer momento). Os ataques do
pânico ocorrem subitamente causando taquicardia, sudorese, sensação de morte ou
perda de controle (loucura), sentimentos de irrealidade (despersonalização ou
desrealização) e um mal estar muito intenso. Podem ocorrer durante
minutos ou mais, sendo sua frequência muito variável. A pessoa tende a
evitar situações em que se sente presa, pois normalmente há uma pressa em sair
de locais que causam medo e assim, pode evitar o local experimentado causando
fobias irracionais. Os ataques de pânico podem causar medo de ficar sozinho,
pois sendo constantes e imprevisíveis a pessoa acredita ter outro ataque até
mesmo estando dentro de casa ou em lugares públicos. A Terapia Cognitiva para o
transtorno do pânico tem seu enfoque nas cognições catastróficas típicas do
transtorno. Ensina-se a pessoa a questionar suas crenças para o que elas são de
fato. Técnicas e treinamento de relaxamento são passados ao paciente junto com
a exposição a estímulos que provoquem medo levando em consideração o grau e
particularidade do caso, sendo que, em alguns desses é necessário combinar a
terapia mais medicamento.
Fonte: LEAHY, Robert L. (org). Terapia cognitiva contemporânea: teoria,pesquisa e prática. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificacao de transtornos mentais e de comportamento da cid-10: casos clinicos de adultos - as varias faces dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 230 p. ISBN 85-7307-330-6.
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