Como o nome já indica, a fobia específica consiste em um medo persistente e repetitivo por situações bem específicas e gera reações de ansiedade. Surge geralmente na infância ou no início da vida a adulta e pode permanecer por décadas se não for tradada. É um pouco mais freqüente nas mulheres e pode provocar desmaios, mau estar, e crises semelhantes a do pânico.
Esse medo pode variar entre determinados animais, altura, trovão, escuridão, espaços fechados, urinar em banheiros públicos, dentistas, comer certos alimentos, sangue, ferimentos e exposição a doenças específicas.
De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, (2008), alguns critérios devem ser identificados para um diagnóstico definitivo como: a ansiedade deve estar restrita à presença do objeto e a situação fóbica é evitada sempre que possível.
É interessante ressaltar que para ter alguma fobia a pessoa não necessariamente precisa ter passado por alguma experiência com o objeto fóbico. A fobia específica é um transtorno pouco estudado pelo baixo comprometimento que geralmente representa. Em seu tratamento as medicações não se mostram eficazes e a terapia cognitivo-comportamental se mostra bem adequada e satisfatória nos resultados.
Técnicas de exposição gradual junto com relaxamento, controle dos pensamentos e avaliação da realidade estão incluídas em um tratamento terapêutico eficiente.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da cid-10: casos clínicos de adultos - as várias faces dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
RAMOS, Renato T.. Fobias específicas: classificação baseada na fisiopatologia. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2007, vol.34, n.4, pp. 196-198. ISSN 0101-6083. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832007000400006.
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