As pessoas com o Transtorno da personalidade paranóide se caracterizam pela predisposição em interpretar de forma irrealista e insistente o comportamento dos outros, sendo para eles, humilhantes ou ameaçadores. Estão sempre desconfiados e suspeitando dos atos das outras pessoas.
Entre as causas do transtorno estão o excesso de ansiedade, experiências de agressividade frequentes na infância e na adolescência (geralmente da família e/ou escola), cultura violenta e fatores genéticos.
Tendo como base o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed) para o Transtorno da personalidade paranóide que geralmente se apresenta no início da idade adulta, deve ser identificado no mínimo, quatro dos seguintes critérios:
Entre as causas do transtorno estão o excesso de ansiedade, experiências de agressividade frequentes na infância e na adolescência (geralmente da família e/ou escola), cultura violenta e fatores genéticos.
Tendo como base o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed) para o Transtorno da personalidade paranóide que geralmente se apresenta no início da idade adulta, deve ser identificado no mínimo, quatro dos seguintes critérios:
- suspeita sem fundamento suficiente , de estar sendo explorado, maltratado ou enganado pelos outros;
- preocupa-se com dúvidas infundadas, sobre a lealdade ou da confiabilidade de amigos ou colegas;
- reluta em confiar nos outros por um medo infundado de que as informações possam ser maldosamente usadas contra si;
- interpreta significados ocultos, de caráter humilhante ou ameaçador, em obervações e acontecimentos benignos;
- guarda rancores persistentes, ou seja, não perdoa quaisquer insultos, injúrias ou deslizes;
- percebe ataques ao seu caráter ou à sua reputação que não são visíveis pelos outros e reage rapidamente com raiva ou contra-ataque;
- tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.
Numa visão cognitivo-comportamental, o indivíduo com transtorno da personalidade paranóide, acredita ser uma pessoa inadequada, imperfeita e insuficiente. Isso porque em suas experiências passadas, principalmente na infância, desenvolveu uma intolerância à vergonha e humilhação. Alguns pesquisadores dizem que o transtorno se origina por uma falta de confiança, resultante de maus tratos por parte dos pais e da ausência de um amor parental estável. Assim, a criança passa a esperar um tratamento sádico dos outros, a ficar alerta aos sinais de perigo e agir para se defender.
Portanto essa falta de confiança dá origem a um grande medo de ser constrangido e controlado pelos outros, causando um prejuízo nas relações interpessoais da pessoa. O medo faz com que ela se isole reforçando ainda mais suas crenças porque o isolamento a impede de verificar a realidade dos acontecimento e comportamentos dos outros.
Geralmente as pessoas com esse transtorno possuem crenças do tipo: "As pessoas são maldosas e enganadoras", "Eles atacarão se tiverem chance", Você só estará bem se estiver sempre em guarda".
No tratamento com a terapia cognitiva, o terapeuta vai ajudar a pessoa a comprovar suas crenças de que as pessoas são maldosas e aumentar sua auto-eficácia. Também a trabalhado durante o tratamento as habilidades de enfrentamento da ansiedade e de problemas interpessoais e desenvolver uma percepção realista das intenções dos outros.
Portanto essa falta de confiança dá origem a um grande medo de ser constrangido e controlado pelos outros, causando um prejuízo nas relações interpessoais da pessoa. O medo faz com que ela se isole reforçando ainda mais suas crenças porque o isolamento a impede de verificar a realidade dos acontecimento e comportamentos dos outros.
Geralmente as pessoas com esse transtorno possuem crenças do tipo: "As pessoas são maldosas e enganadoras", "Eles atacarão se tiverem chance", Você só estará bem se estiver sempre em guarda".
No tratamento com a terapia cognitiva, o terapeuta vai ajudar a pessoa a comprovar suas crenças de que as pessoas são maldosas e aumentar sua auto-eficácia. Também a trabalhado durante o tratamento as habilidades de enfrentamento da ansiedade e de problemas interpessoais e desenvolver uma percepção realista das intenções dos outros.
Fonte: Beck, A.T.; Freeman, A. - Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Artes Médicas, Porto Alegre, 1993. (Original publicado em 1990).
Diagnnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4a edição. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995
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